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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Artigo Estigma - O DEFICIENTE VISUAL NO CONTEXTO SOCIAL




O Estranhamento do Deficiente Visual no Contexto Social: Subjetividade e Mundo Comum


Autor
Ricardo Souza da Silva UFAM
Publicado pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

 Resumo



Este trabalho é uma tentativa de compreensão, do ponto de vista sociológico e filosófico, dos sentimentos  da  pessoa  estigmatizada,  bem  como  da  sua  relaçãocom  os  outros  ditos "normais". Aborda algumas estratégias que os estigmatizados empregam para lidar com a rejeição alheia e a complexidade de tipos de informaçãosobre si próprios que é projetada nos outros.  A  abordagem  baseia-se  no  conceito  de  "estigma" proposto  por Goffman  (1982), segundo o qual o estigma não
é um atributo pessoal, mas uma forma de designação social. O foco do trabalho se dirige especialmente para os deficientes visuais e as suas dificuldades de acesso à escola e ao mercado de trabalho. Nesse sentido, o trabalho aborda a inclusão escolar dos deficientes visuais mediante o uso de novas tecnologias. Apresenta ainda o depoimento do autor, de como ele tem conseguido transpor as barreiras através do uso das novas tecnologias.


O Conceito de Estigma

      Segundo o conceito de "estigma" proposto por Goffman (1982), ele é utilizado para se referir à "situação do indivíduo que está inabilitado para a aceitação social plena". Também faremos um breve retrospecto histórico, apresentando alguns exemplos de como os deficientes físicos foram e ainda são tratados pelas diferentes sociedades. Apresento ainda minha experiência como deficiente visual e o processo que enfrentei para encarar o estigma da cegueira.

      O termo "estigma" é utilizado para se referir a um atributo depreciativo, que designa uma pessoa com alguma característica de ordem física, psicológica e social diferente do grupo estabelecido como "normal". Os valores que orientam essa classificação social são determinados historicamente (GOFFMAN, 1982). De acordo com Goffman (1982), existem três  tipos  de  estigma  nitidamente  diferentes:  em  primeiro  lugar,  temos  as  deformidades físicas, em segundo, as culpas de caráter individual e, finalmente, os estigmas de raça, religião (GOFFMAN, 1982, p. 12-13). Em todos esses casos, afirma o autor:

[...] encontram-se as mesmas características sociológicas: um indivíduo que poderia ter sido facilmente recebido na relação social quotidiana possui um traço que pode impor à atenção e afastar aqueles que ele encontra, destruindo a possibilidade de atenção para outros atributos seus (GOFFMAN, 1982, p. 14).
      Nesse contexto, são considerados estigmatizados os indivíduos com deformações físicas, psíquicas ou de caráter, ou com qualquer outra característica ou traços que os tornem inaceitáveis  aos  olhos  dos  outros  diferentes  e  até  inferiores  e  que  lutam  diária  e constantemente para fortalecer e até construir uma identidade social.

      No âmbito dessa questão, partimos do pressuposto de que a relação das diversas sociedades, no que diz respeito às relações que estas estabelecem com pessoas portadoras de deficiência,  está  estreitamente  vinculada  ao  desenvolvimento  cultural,  social,  estético, político, religioso e econômico das diversas formas sociais.

Em todas as sociedades existem pessoas com algum tipo de deficiência física, sensorial ou mental, cujas causas e consequências costumam ser agravadas em decorrência do perfil de desenvolvimento econômico, político e cultural de cada sociedade (MATOS, 2003, p. 13).

      Deve-se ter claro ainda um segundo pressuposto, o de que a estigmatização e a segregação  social  de pessoas  deficientes  não  constitui  um  fenômeno  social atual,  mas  é historicamente situado. Por essa razão é oportuno verificarmos como eram tratados os deficientes nas sociedades do passado. Veja-se que nas várias sociedades, tanto no passado como no presente, as pessoas deficientes foram consideradas ora como benção, ora como maldição. Converteram-se em objeto de temor religioso
e, em alguns casos, como desígnio divino para favorecer a entrada dos crentes no céu dos cristãos.

Com o fortalecimento do Cristianismo, a situação das pessoas com deficiências se modificou. A pessoa humana elevou-se à categoria de valor absoluto  e  todos  os homens, sem  exceção, passaram a  ser  considerados "filhos de Deus". O Evangelho dignifica o cego e deste modo, a cegueira deixa de ser um estigma de culpa, de indignidade e transforma-se num meio de ganhar o céu, tanto para a pessoa cega quanto para o homem que tem piedade dessa pessoa (SILVA, 1986 apud FRANCO; DIAS, 2005).

Na Antiguidade há registro de tribos nômades que abandonavam seus doentes, velhos e pessoas com deficiência em lugares inóspitos, expondo-os a riscos fatais de um confronto com animais ferozes ou com tribos inimigas.


Em grande parte das sociedades primitivas, os enfermos e as pessoas com deficiência eram mortos ou abandonados. As crianças que nasciam cegas eram eliminadas e os que haviam perdido a   visão na idade adulta eram entregues à própria sorte (AMARAL, 1994 apud FRANCO; DIAS, 2005).


      A eliminação de pessoas cegas e daqueles considerados inválidos não se dava somente pelas difíceis condições de vida da época, mas devido a crenças supersticiosas.

Acreditava-se, por exemplo, que as pessoas cegas eram possuídas por espíritos malignos, de modo que manter uma relação com elas significava entrar em contato com o próprio demônio.


Acreditavam  os  antigos  hebreus  que  a  pessoa  com  deficiência  detinha poderes oriundos dos demônios, cujas impurezas e pecados expressavam-se pelas "marcas";sinais corporais que materializavam a evidência do consórcio com maus espíritos (AMARAL, 1995 apud FRANCO; DIAS, 2005).


      Nesse contexto social, a pessoa cega, então, convertia-se em objeto de temor religioso. Em outros casos a cegueira era considerada um castigo infringido pelos deuses, sendo que a pessoa cega levava em si mesma o estigma do pecado cometido por ele, por seus pais, avós ou por algum outro membro da tribo (MECLOY, 1974 apud FRANCO; DIAS, 2005).
      Em Atenas, na Grécia Antiga, os recém-nascidos com alguma deficiência eram colocados numa vasilha de argila ou em baús de madeira que ou eram lançados ao mar ou abandonados à própria sorte. Em Esparta, onde o cidadão pertencia ao Estado, os pais tinham o dever de levar seus filhos deficientes aos magistrados que decidiriam o destino da criança. Consideradas subumanas, eram ou eliminadas ou abandonadas, pois essa atitude era perfeitamente coerente com os ideais atléticos e estéticos clássicos que serviam de base à organização sociocultural dos espartanos.


A prática social de eugenia efetivada em Esparta, cidade-estado da Grécia, valorizava os cidadãos do sexo masculino, fortes e robustos para formarem a fileira de seus exércitos. Havia ainda o sacrifício de todos os bebês que nascessem sem vigor físico ou com qualquer tipo de malformação (BIZZO,
1995 apud OLIVEIRA, 2005, p. 65).


Também em Roma a eliminação ocorria ou por abandono em lugares ermos ou por sufocamento, em geral realizada por algum escravo ou criado de confiança (cf. AMARAL,1995 apud FRANCO; DIAS, 2005).

Diante do que foi exposto, pôde-se constatar que o tratamento dispensado às pessoas com deficiências na forma de práticas sociais excludentes, como a indiferença,a segregação e a eugenia, é historicamente comprovado. Portanto, a conclusão é que a condição de "pessoa deficiente" apresenta-se como um produto de construção sócio-cultural, variando no tempo e no espaço, adquirindo diferentes significados de cultura para cultura, conforme afirmado por Franco e Dias (2005, p. 3)
A história de pessoas portadoras de necessidades especiais varia de cultura para cultura e refletem crenças, valores e ideologias que, materializadas em práticas sociais, estabelecem modos diferenciados de relacionamentos entre esta e outras pessoas, com ou sem deficiências.


      Observa-se nos vários relatos sobre o modo como as diversas sociedades tratam os seus deficientes o que Goffman (1988) chama de "as precondições estruturais do estigma", ou seja, condições socialmente construídas que acabam favorecendo a exclusão social dos deficientes físicos e desviantes em geral. Para este autor, as deformidades e deficiências físicas, bem como as diferenças étnicas e culturais são transformadas em estigmas, ou seja, marcas, rótulos ou estereótipos construídos socialmente e disseminados no meio social. Por essa razão, os indivíduos que têm um estigma, sobretudo os que têm defeitos físicos, terão que se esforçar para apreender a "estrutura da interação", ou seja, devem conhecer as linhas ao longo das quais devem reconstruir a sua conduta se desejam minimizar a intromissão de seu estigma (GOFFMAN, 1982). Nesse sentido, afirma o referido autor: A  sociedade estabelece os  meios de  categorizar as  pessoas e  o  total de atributos considerados como comuns e naturais para os membros de cada uma dessas categorias.

Os ambientes sociais estabelecem as categorias de pessoas que têm probabilidade de serem neles encontradas. As rotinas de relação social em ambientes estabelecidos nos permitem um relacionamento com "outras pessoas". Então, quando um estranho nos é  apresentado, os primeiros aspectos nos permitem prever a sua categoria e os seus atributos, a sua "identidade social" [...] (GOFFMAN, 1982, p. 11 e 12, grifo nosso).


      No âmbito da "estrutura de interação", os estigmatizados enfrentam o preconceito e a discriminação de vários segmentos sociais por não se encaixarem no padrão estético corporal socialmente aceito. Sem querer generalizar, o fato é que, para uma grande parcela da sociedade, os deficientes são vistos como deformados e incapazes ou inaptos para conviverem na sociedade. A condição ou o estado de ser ou estar "deficiente" é tomada sempre com referência ao "outro" que é considerado sem "deficiência" ou "normal". Significa dizer que é a sociedade que estabelece o padrão ou perfil correspondente ao "ideal de pessoas socialmente aceitáveis", e os que não se encaixam
nesse padrão ou modelo são considerados "o outro" ou "aquele que nasceu com defeito" e, por essa razão, devem ser segregados (cf. OLIVEIRA,2004).

      Na vida real ocorre o  mesmo com aqueles  que compõem os  grupos  minoritários qualificados  pela  sociedade  de  "despossuídos",  "subalternizados",  "descamisados", "sem teto" e "deficientes" entre tantos outros qualificativos com que são rotulados os deserdados da sociedade. Nessa perspectiva de compreensão, em Oliveira (2004,p. 63) tem-se, que:
Na sociedade complexa moderna o "outro" se constitui em indivíduos excluídos socialmente, estando implícita, também a idéia de subordinação a grupos dominantes, seja por fatores econômicos (classe social), de gênero, étnico, cultural, entre outros. Conforme Said (apud JOFFE, 1998: 109): "o poder dominante constrói o 'outro', tanto como depreciado quanto como desejado [...]".


      Assim, o "outro" na sociedade moderna está representado socialmente também por atitudes como a indiferença, a negação, a depreciação e exclusão, por ser alguém que supostamente causa ameaça ou mal-estar ao seu grupo social de pertencimento. O panorama da exclusão social é traçado por Matos (2003, p. 12) nas seguintes palavras: Em uma sociedade cuja cultura supervaloriza a  capacidade intelectual, a competitividade, a produção e determinado padrão de beleza física, fatores como independência e individualidade das pessoas com déficits intelectuais, imperfeições físicas, sofrimento mental, limitação sensorial ou outras peculiaridades, costumam ser subestimadas em relação às competências socialmente esperadas e tornam-se um problema frente às demandas da sociedade.


      A descrição deste cenário ilustra muito bem a situação de desvantagem decorrente das restrições experimentadas pelas pessoas portadoras de deficiências impostas pelo contexto familiar, cultural e social. Portanto, para se chegar a uma compreensão objetiva deste fenômeno, torna-se necessário, em primeiro lugar, desconstruir a visão naturalizante da "deficiência"  e  compreender  que  se  trata  de  um  fenômeno  socialmente  construído,  e construído com materiais como o preconceito, a intolerância, a omissão, entre outros.

Minha experiência como deficiente visual     

 Nasci enxergando normalmente e aos 17 anos perdi minha visão  e depois de várias tentativas para me curar pelos meios convencionais e não-convencionais, indo a hospitais, centro espírita, terreiros de candomblé, igrejas evangélicas entre outras, me convenci de que o meu caso não tinha mesmo cura.
      É  com  base na minha  experiência pessoal  que  dou  meu  depoimento  que vão  ao encontro da noção de "estigma" explorada por (Goffman, 1982). Segundo a minha compreensão da abordagem desenvolvida pelo autor, tomando como referência a deficiência visual, me convenci de que a cegueira seja adquirida, assim como tantas outras deficiências físicas, é transformada socialmente em uma marca ou sinal que impõe à pessoa cega o afastamento do convívio social.


Sentia que não pertencia mais a classe social, pois não era mais normal para a sociedade a qual me olhava e me estigmatizava pelo meu defeito em meu corpo, era como se fosse uma pessoa inválida que não prestasse para mais nada, tudo isso eu sentia nas pessoas quando se aproximavam de mim, como eu estou no padrão de estigmatizado e possuo esse estigma, essa marca que todos podem observar, eu passei a internalizar a ideia que era um inútil à sociedade em que estava vivendo.


      De um modo geral, as pessoas ditas "normais" estão convencidas de que os portadores de deficiência de qualquer tipo não estão aptos a participarem plenamente da vida social, restando a essas pessoas, o espaço doméstico ou das instituições especializadas em cuidar destas pessoas.

Eu ficava dentro de casa isolado, oprimido e confuso com muita vergonha de ter esse problema em meu corpo, coisa que outrora não existia e estava passando por isso, sempre com minha família buscando uma solução para esse problema que estava em meu corpo [...].


      Sendo portador de deficiência visual ficava, portanto, impedido de participar do convívio social. Assim, eu receava, por exemplo, ir a uma praia, ir à escola, freqüentar uma igreja, boate ou clube, nem transitar pelos espaços públicos, sem passar por algum tipo de constrangimento.


Algumas pessoas de perto de minha casa caçoavam de mim e eu sentia muita vergonha, eram os que se diziam "amigos" quando eu ainda não possuía nem um problema físico em meu corpo, mas, eu estava iniciando minha primeira fase de adaptação e não podia dar ouvidos para isso.


      Nessas circunstâncias, o estigmatizado desenvolve estratégias, denominadas por Goffman, de "encobrimento" ou acobertamento do estigma e dos diversos tipos de ameaça à "identidade social virtual" que a revelação do encobrimento pode desencadear. Por outro lado, muitas pessoas não se importam em ter convívio social com deficientes. Por exemplo, muitos auxiliam os cegos o os guiam sem se importarem em ter contato físico.

Às vezes sentia que podia contar com a ajuda de algumas pessoas. Muitas se ofereciam para me ajudar a atravessar a rua e pegar o ônibus. Sentia que essas pessoas faziam isso porque eram solidárias de fato.

      Há  ainda  os  que  generalizam,  dizendo  que  pessoas  deficientes  são  incapazes  de fazerem algo como os normais.


Fui encarando aos poucos até que as pessoas que zombavam de mim, passaram a me elogiar devido a minha força de vontade e meu esforço no dia-a-dia de freqüentar escolas especiais e regulares.


      O grau de estranhamento provocado pelos deficientes impede que os ditos "normais" aprendam a lidar com essas pessoas e suas dificuldades. No caso de pessoas cegas é muito comum que as pessoas aumentem o tom da voz, como se o cego também fosse surdo ou quando vão conduzi-los, os levantam como se eles fossem incapazes de andar sozinhos como as pessoas normais. Vê-se, portanto, que as pessoas confundem as várias modalidades de deficiência, associando a surdez e a deficiência de locomoção à cegueira (GOFFMAN, 1982).


...tentava uma aproximação, um contato, encontrava várias barreiras.Quando não conseguia, vinha o sentimento de culpa pelo fracasso, surgindo decisões como: esconder o estigma, trocar  o  nome,  a  conscientização  de  que  não  podia  ser  eu mesmo, tendo que aprender a ser  diferente.
Quando ia aos locais como a igreja, sempre me acobertavam, para que ninguém suspeitasse do problema que tinha em meus olhos, tanto no táxi como andando a pé com meu irmão, pedia que ele falasse em voz baixa e ficasse bem próximo de mim, para que ninguém percebesse o meu problema.


      Diante da minha impossibilidade de interagir de forma plena com os ditos "normais", com essa  marca rotulada em meu corpo sempre lutava para ter uma identidade social distinta. Ao si sentir excluído e marginalizado, procurava se fortalecer dentro do grupo, através de minha identificação com outros estigmatizados. Essa luta é constante, devido as classes majoritárias consideradas "normais" não aceitarem a sua presença no meio social.
Nesse sentido, Goffman (1982, p. 14-15), afirma: As atitudes que nós, normais, temos com uma pessoa com um estigma, e os atos que empreendemos em relação a ela são bem conhecidas na medida em que são as respostas que a ação social benevolente tenta suavizar e melhorar. Por definição, é claro, acreditamos que alguém com um estigma não seja completamente humano. Com base nisso, fazemos vários tipos de discriminações, através das quais efetivamente, e muitas vezes sem pensar, reduzimos suas chances de vida. Construímos uma teoria do estigma, uma ideologia para explicar a sua inferioridade e dar conta do perigo que ela representa,  racionalizando  algumas  vezes  uma  animosidade  baseada  em outras diferenças, tais como os de classe social.


      Na verdade, a classe dos considerados "normais", tentam construir uma identidade que se impõe como  o  padrão  normalizado  que deve ser seguido  pela sociedade.

Tal  padrão descaracteriza aqueles indivíduos que trazem uma marca em seu corpo, tal como a cegueira, a surdez, dificuldades com a fala ou alguma deformidade física.

Desse modo, o deficiente é duplamente estigmatizado: a estigmatização decorrente de ter nascido com a deficiência e outra que lhe é o de ser rejeitado pela sociedade das pessoas "normais".
      É importante salientar que o preconceito em relação ao deficiente é resultado de um longo processo histórico tendo em vista que no passado, imprimiu-se uma imagem negativa ao        portador de  deficiência        mediante        ideias        preconcebidas,        crenças        equivocadas        e descaracterização de seus valores éticos e morais, o que contribuiu para que os deficientes visuais, bem como outros estigmatizados vivessem em asilos, nos internatos ou em locais fechados para esconder a vergonha que trazia a própria comunidade em que viviam.
      Felizmente, a visão estigmatizante em relação às pessoas deficientes está mudando para uma visão de aceitação e inclusão social dessas pessoas. A partir, principalmente, da década de 70, com o advento de novas tecnologias, muitos deficientes tem conseguido levar uma vida relativamente normal, podendo estudar e trabalhar, bem como conviver em espaços de sociabilidade sem causar tanto estranhamento como antes.


Referências


FRANCO, Roberto João; DIAS, Tárcia Regina da Silveira. A pessoa cega no processo histórico: um breve percurso. Revista Benjamin Constant, Ano 11, (30), p. 3-9. Rio de Janeiro: IBCENTRO/MEC, 2005.
GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1982.
MATOS, Rocha Simone. Educação, cidadania e exclusão à luz da educação especial: retrato da teoria e da vivência. Revista Benjamin Constant, Ano 9, (26), p. 12-19. Rio de Janeiro: IBCENTRO/MEC, 2003.

OLIVEIRA,  Ivanilde  Apoluceno.  Saberes  Imaginários  e  representações  na  educação especial: A problemática ética da diferença e da exclusão social. Petrópolis: Vozes, 2004.
MAZZOTTA, Marcos J. S. Educação Especial no Brasil: História e Políticas Públicas. São Paulo: Cortez Editora, 1996.

MANTOAN,  M.  T.  E.  Ensino inclusivo/educação  (de qualidade) para  todos.  Revista Integração, (20), p. 29-32. Brasília: MEC/SEESP, 1998.

Autor
Ricardo Souza da Silva UFAM ricardo.sdsilva@hotmail.com

Publicado pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM


Alunos Participantes deste Trabalho:
Samuel Vinente da Silva Junior UFAM. Bolsista CNPQ samueljunior.ns@gmail.com

Maria Almerinda de Souza Matos UFAM. Professora do PPGE. profalmerinda@hotmail.com

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