Bom dia colegas!!!! Entrei
há pouco tempo nesse grupo de pesquisa e começo a partir de hoje a colaborar
com o nosso blog escrevendo textos ou publicando notícias sobre a temática.
Essa experiência está permitindo um novo olhar sobre o grupo de portadores de
necessidades especiais (PNE). Pensar sobre eles, sobre a vida e a educação está
sendo um grande aprendizado.
Fiquei pensando quais foram
as experiências que tive com o grupo de PNE, e percebi que tive várias: já
convivi com amigos, amigos dos amigos, colegas de trabalho, alunos que possuíam
deficiências em maior ou menor grau. Nunca os tratei como diferentes, apenas
com respeito e dignidade como todas as pessoas devem ser tratadas, mas certo de
que eles possuíam algumas limitações e que eu estava ali para ajudá-los no que
fosse necessário.
Dois momentos marcaram minha
trajetória pessoal e profissional com relação aos PNE e que foram fundamentais
para eu buscar capacitação no atendimento desse grupo. O primeiro, quando ainda
estagiário na Biblioteca Pública do Amazonas em 1999, organizei junto com uma
das minhas “mestras” de profissão os primeiros materiais que chegavam para a
implantação do projeto da Biblioteca Braille. Aqueles materiais despertaram uma
curiosidade: como pessoas “cegas” conseguem ler e escrever?
O segundo, já atuando como
profissional e trabalhando com atendimento ao público numa biblioteca da Zona
Leste de Manaus, conheci alguns “cegos” que me procuravam nesse espaço para
orientá-los nas suas pesquisas e ler em voz alta as respostas dos exercícios
dos seus livros didáticos. Eles já levavam todo o seu material e só faziam transcrever
tudo para o Braille.
Observando como eles
escreviam rápido naquela coisa que eu chamava de “maquininha” (hoje sei que é a
reglete e a punção), perguntava: - Como vocês conseguem escrever nisso aí? É muito
difícil? Eles respondiam: - Não Bernardo, mas também não é fácil. Então eu
falava: - Um dia ainda vou aprender a linguagem de vocês!!!!
E esse dia chegou...Olhem onde
estou agora!!!! Está sendo ótimo participar desse projeto do Psicotec!!!!
Maravilhada Bernardo, com este relato de experiência com Pessoas com necessidades especiais. Observando tuas palavras é fácil entender o quanto estas pessoas marcaram tua vida e mudaram tua trajetória profissional.
ResponderExcluirUm artigo pessoal mas que pode ser levado para todas as pessoas, mostrando que se capacitar para lidar com PNE é uma obrigação Social prazerosa.
Maravilha esta história.
Mais uma vez, seja bem-vindo!
Muito bom Bernardo!! Parabéns!! Apareça no Núcleo!!
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